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Enxaqueca


O que é enxaqueca?


Enxaqueca é uma doença genética caracterizada por um tipo de dor de cabeça, que pulsa, de moderada a forte intensidade, geralmente acompanhada de outros sintomas como náuseas, vômito e sensibilidade à luz e ao som. Ela é uma condição neurológica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, cerca de 15% da população mundial, e não é apenas uma simples dor de cabeça.


Sintomas


Os sintomas típicos de uma enxaqueca incluem:


  • dor de cabeça intensa, que costuma mudar de lado, podendo afetar apenas um lado da cabeça ou os dois, que se não tratada pode durar de quatro a 72 horas

  • náuseas e, às vezes, vômitos

  • fotofobia (sensibilidade à luz) e fotofobia (sensibilidade ao som)

  • piora da dor ao praticar atividades físicas

  • cerca de 30% dos portadores de enxaqueca vão apresentar sintomas neurológicos como alterações visuais ou formigamento, que normalmente ocorrem antes da dor e não devem durar mais que uma hora, a chamada aura de enxaqueca


Causas


A enxaqueca é uma doença genética. Algumas raras formas podem ser causadas pela presença de um único gene alterado, mas a maioria dos portadores serão afetados pela combinação de múltiplos genes que quando associados poderão fazer a doença aparecer. Cerca de 70% dos portadores de enxaqueca apresentam familiares com os mesmos sintomas, ou seja, são também portadores da enxaqueca.


Uma confusão comum é atribuir a presença de um facilitador ou gatilho para a crise de enxaqueca como a causa da enxaqueca. Sabemos que alterações do humor, como depressão, ou excesso de ansiedade podem se associar ao aumento da frequência das crises, mas não podem ser consideradas como causa da doença. O mesmo se aplica ao uso de álcool ou outros estimulantes, alterações do padrão do sono. E as alterações hormonais observadas no ciclo menstrual pelas mulheres.


Diagnóstico


O diagnóstico da enxaqueca é clínico, ou seja, não depende da realização de testes ou exames. Para se diagnosticar a enxaqueca alguns passos são essenciais:


  • anamnese: entrevista feita com o paciente em que o profissional da saúde faz perguntas detalhadas sobre os sintomas, o que inclui a descrição da dor de cabeça, a frequência e a duração dos episódios, a localização da dor, a presença de sintomas e qualquer fator que ative uma crise de enxaqueca

  • exame físico: realizado para descartar outras condições médicas que possam causar os sintomas

  • histórico médico: revisão da história médica pessoal e familiar para identificar fatores de risco genéticos e outras condições médicas que possam estar relacionadas à enxaqueca


Tratamento


O tratamento da enxaqueca pode ser dividido em agudo e preventivo. É importante discutir as opções de tratamento com um profissional responsável, que poderá encontrar a melhor opção de acordo com suas necessidades.


O tratamento agudo nada mais é que o tratamento da crise em si e deve ser iniciado assim que a crise for identificada. Muitos portadores de enxaqueca retardam o início do tratamento esperando que a dor se resolva sozinha, algo que não irá acontecer.


Os principais medicamentos para o tratamento agudo da enxaqueca são:

  • analgésicos

  • anti-inflamatórios

  • triptanos (medicamentos específicos para enxaqueca que podem ajudar a aliviar a dor e outros sintomas)

  • gepants (nova categoria de medicamentos específicos ainda não presentes no Brasil)


Prevenção


O tratamento preventivo deve ser considerado sempre que a frequência da enxaqueca passar de três a quatro dias ao mês ou nos casos em que a incapacidade gerada pelas crises se mostrar significativa.


De modo geral o tratamento preventivo é feito utilizando-se medicamentos, que podem ser utilizados via oral, subcutânea (no caso dos anticorpos monoclonais anti-CGRP) ou intramuscular (no caso da Toxina Botulínica Tipo A). Seu objetivo principal é atingir uma diminuição na frequência, intensidade e duração das dores de cabeça, com consequente diminuição da incapacidade gerada pela doença e melhora na qualidade de vida e normalmente dura por volta de 12 meses.


Medidas gerais como higiene do sono, alimentação saudável, prática de atividades físicas, hidratação adequada e gerenciamento de estresse podem ajudar no controle das dores.


Fonte: Hospital Albert Einstein


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