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Ufa! Maioria dos exames de sangue já não exige jejum

Entenda exceções

Se o seu médico pediu exame de sangue completo e você já ficou preocupado com o que ele pode revelar, fique tranquilo. Essa prática auxiliar de diagnóstico investiga como andam as funções do seu corpo e podem até identificar doenças comuns. Mas, na maioria das vezes, o eventual tratamento precoce delas é a melhor coisa que lhe poderia acontecer.


A análise desse líquido corporal é importante porque ele participa em uma série de funções vitais. O sangue é o encarregado pela distribuição do oxigênio e nutrientes por todos os tecidos do corpo, e também por levar dióxido de carbono de volta para o pulmão para a troca de oxigênio.


Ele está envolvido com as atividades de órgãos como os rins, bem como os hormônios, e ainda serve de condutor de células que combatem infecções, ajudam na sua coagulação, entre outras.


Exame de sangue: saiba os tipos, jejum e mais


Do que é composto o sangue?


Em primeiro lugar, é bom entender a composição do sangue. O sangue é formado pelo plasma (seu componente líquido), os glóbulos brancos e vermelhos, e as plaquetas. Conheça cada um deles:


Plasma: compõe cerca de 55% do sangue e contém mais de 700 proteínas, além de hormônios, gordura, vitaminas e glicose;


Glóbulos vermelhos: também conhecidos como eritrócitos, contêm hemoglobina --a proteína encarregada de distribuir oxigênio para os tecidos do corpo, e de conferir a cor avermelhada do sangue;


Glóbulos brancos: são também chamados de leucócitos, células protetoras de doenças, e que garantem a boa saúde;


Plaquetas: auxiliam no processo de coagulação sanguínea.


Qual é a parte usada pelo laboratório?


O sangue é sempre colhido em sua forma total. Mas, a depender do que é preciso analisar, apenas uma parte desse material será utilizado. Por exemplo, se é preciso avaliar os componentes da célula, o sangue será observado em sua forma integral. Já quando o objetivo é analisar a glicose, interessa somente a parte do soro, que compõe o plasma.


Desde o momento da coleta, a amostra sanguínea é disposta em tubos específicos, que são identificados por cor e, dali, seguem em direção às respectivas áreas de análise.


Quanto tempo preciso ficar de jejum para o exame de sangue?


Para a maioria dos exames de sangue, a exigência do jejum caiu. Para entender a necessidade ou não de jejum, é preciso saber que os resultados dos exames se baseiam em informações científicas que indicam parâmetros de normalidade em determinada população, sob condições específicas. Os valores apurados no exame de uma pessoa são sempre comparados com esses dados.


A necessidade de jejum, tradicionalmente, sempre esteve vinculada a essas informações. Um exemplo disso é o exame de colesterol (perfil lipídico), conta Maria Carolina Tostes Pintão, líder médica da área de pesquisa e desenvolvimento do Laboratório Fleury Medicina. Ela diz que, antes, solicitava-se jejum de 12 horas, mas hoje admite-se a coleta sem jejum.


"Isso ocorreu porque, com o passar do tempo, descobriu-se que as dosagens do colesterol podem ser interpretadas e contribuir para o diagnóstico, independentemente do jejum prévio. Além disso, a qualidade técnica dos exames evoluiu e se tornou menos dependente das variações das amostras", afirma.


Por outro lado, existem exames como o de glicemia cujo jejum pode alterar a interpretação porque a referência, em relação à dieta, ainda é importante. Assim, a coleta —com ou sem jejum— será determinada pelo médico de acordo com a informação que ele precisa obter. E o resultado, em geral, indicará padrões de normalidade - com e sem jejum.


Fonte: UOL

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