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Hipoglicemia e hiperglicemia: entenda as diferenças e saiba como evitá-las


Veja como diferentes picos de açúcar no sangue podem afetar a saúde dos diabéticos





O diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue. Sem os cuidados adequados, os pacientes podem sofrer com as alterações nos níveis de açúcar no sangue: a hiperglicemia ou a hipoglicemia.



Hipoglicemia


Segundo a endocrinologista Manuela Rocha Braz, a hipoglicemia é a situação em que os níveis de açúcar no sangue ficam baixos. No paciente, ela acontece como um efeito colateral a alguns tipos de tratamento, por exemplo, o uso de insulina, e alguns medicamentos orais. “Isso acontece porque, recebendo insulina externa, o corpo perde a principal defesa contra a hipoglicemia: a de interromper a produção de insulina”, acrescenta.



Sintomas da hipoglicemia


Mal-estar, taquicardia, sudorese (transpiração excessiva), palpitações e sensação de fome são alguns dos sintomas da hipoglicemia. De acordo com Manuela Rocha Braz, em casos extremos, ela pode levar a desmaio, convulsão e coma. “Por isso, é muito importante que o paciente com risco de hipoglicemia esteja informado sobre como identificar e tratar a hipoglicemia”, completa.



Forma de tratamento


O tratamento para a hipoglicemia é simples: “consiste na ingestão de 15 g de açúcar de rápida absorção para normalizar rapidamente os níveis no sangue”, explica a médica. Após ingerir o açúcar, deve-se esperar 15 minutos para que a glicemia seja normalizada.


“Nesse período, o paciente sente muita fome, mas é importante não comer nada além dos 15 gramas de açúcar, pois outros tipos de alimentos podem atrasar a absorção do açúcar”, alerta Manuela Rocha Braz. A médica acrescenta que, se após 15 minutos a glicemia ainda estiver baixa, deve-se ingerir novamente 15 gramas de açúcar de rápida absorção.



Evitando a hipoglicemia


Para evitar a hipoglicemia é recomendado seguir as orientações do médico, tomar os remédios nos horários e nas doses certas, não pular ou atrasar refeições e conversar com o médico antes de começar a praticar alguma atividade física.



Hiperglicemia


A hiperglicemia é o nome que se dá a alta quantidade de glicose no sangue, ou seja, o contrário da hipoglicemia. “É comum ocorrer, no controle do diabetes, oscilações da glicemia, levando algumas vezes a valores acima do ideal”, explica a endocrinologista Manuela Rocha Braz.


Pode-se considerar que os níveis estão altos quando se encontram em quantidades maiores que 300mg/dl. Quando isso acontece, o sangue fica ácido e coloca a vida do paciente em risco, podendo acontecer uma parada cardíaca ou coma.


“Casos mais graves de hiperglicemia ocorrem em algumas situações, como uso irregular das medicações e quadros agudos, como infecções”, explica Manuela Rocha Braz. Nestes casos, a hiperglicemia pode levar a quadros que necessitem de atendimento de emergência. Por isso, é muito importante manter o acompanhamento médico.



Sintomas da hiperglicemia


Os sintomas da hiperglicemia costumam ser: visão turva, excesso de sede, fome constante e difícil de saciar, boca seca, desidratação, cansaço, confusão mental, dor abdominal e aumento na quantidade de urina. Ao notar qualquer tipo de oscilação no corpo, a médica Manuela Rocha Braz recomenda anotar os sinais e informar ao endocrinologista.



Formas de tratamento


O tratamento para hiperglicemia varia de acordo com a causa e a gravidade da condição. Em casos leves, uma mudança na dieta e exercícios físicos podem ajudar a normalizar os níveis de açúcar no sangue. Já em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos hipoglicemiantes ou insulina.


É importante que os pacientes com hiperglicemia tenham um acompanhamento médico frequente para monitorar a condição e ajustar o tratamento conforme necessário. Além disso, é essencial adotar hábitos saudáveis, como manter uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas e evitar o consumo de álcool e cigarro.



Fonte: Revista Ana Maria.

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