A proteína C reativa, que também é conhecida pela sigla PCR, é produzida no fígado e geralmente aumenta significativamente quando há algum sinal de infecção ou inflamação no organismo.
O número elevado dessa proteína no sangue ajuda a avaliar a existência de doenças que não são visíveis, como a apendicite. O exame também pode indicar o risco de doenças cardiovasculares.
Muitas pessoas podem confundir o exame da proteína C reativa com o exame de RT-PCR, que ficou muito conhecido durante a pandemia da Covid-19. No entanto, são procedimentos completamente diferentes.
A seguir, vamos falar mais sobre a proteína C reativa, a importância no diagnóstico de infecções e a diferença para o RT-PCR, utilizado nos casos de Covid-19. Confira!
Como funciona o exame da proteína C reativa?
Para checar o número de proteína C reativa no organismo, é necessário coletar sangue do paciente. Geralmente o exame é solicitado quando o médico identifica sinais de um quadro de infecção, que podem incluir sintomas como:
Febre acima de 38ºC
Dores no corpo
Perda de apetite
Fraqueza
Diarreia e/ou vômito
Qual o valor normal da proteína C reativa no sangue?
O valor considerado normal de proteína C reativa é abaixo de 10 mg/L ou 1mg/dL. Os números podem variar um pouco, segundo o laboratório em que foi realizado o exame.
Se valores altos de PCR indicam uma possível infecção, valores abaixo do normal podem ocorrer em pessoas que:
Tiveram grande perda de peso
Praticam exercícios físicos com frequência
Consomem bebidas alcóolicas
Fazem uso de alguns medicamentos
O histórico do paciente precisa ser analisado pelo médico, que irá orientar identificar a causa dos números desregulados e orientar o paciente.
Valores alterados de PCR: o que pode indicar?
O valor elevado do PCR não diz exatamente qual infecção está afetando o organismo. Por isso, o médico precisa avaliar os demais sintomas e, se necessário, solicitar outros exames para fechar o diagnóstico e prescrever o tratamento certo.
O que é o PCR ultrassensível?
Se o médico quer identificar o risco de o paciente ter doenças cardiovasculares no futuro, como AVC ou infarto, ele solicita o exame de PCR ultrassensível.
Nesse caso, o sangue deve ser coletado com o paciente totalmente saudável, sem que haja qualquer tipo de infecção no organismo. O exame é mais específico que o PCR comum, e consegue identificar valores mais exatos.
Se o paciente estiver saudável e apresentar números elevados de PCR nesse exame, ele corre risco de desenvolver doença arterial periférica , ter um infarto ou um AVC.
O médico vai fazer a orientação, prescrever possíveis remédios e aconselhar sobre a necessidade de ter uma dieta balanceada e realizar exercícios físicos diários.
Exame de PCR e RT-PCR: quais são as diferenças?
Como falamos acima, o exame da proteína C reativa é completamente diferente do exame RT-PCR, que identifica doenças como a Covid-19.
A técnica de RT-PCR significa Reação em Cadeia da Polimerase (e não proteína C reativa) e identifica a presença de material genético de microrganismos causadores de condições como Covid-19, Zika, dengue, entre outros.
Esse exame é feito a partir de uma amostra retirada da nasofaringe, região da garganta que fica atrás do nariz e da boca, por meio de um cotonete. Aqui já podemos perceber que é totalmente diferente do exame de proteína C reativa que falamos nesse texto, não é?
No Laboratório Cidadão, realizamos o exame PCR. Clique aqui e agende o seu!
Fonte: Vale Saúde.
Comments